22/01/2014

Chegou o livro RAPSÓDIA MALDITA



apresentação


Uma homenagem maldita
Rapsódia Maldita surge para homenagear cantores taxados
de malditos, como o cantor brasileiro Sérgio Sampaio, que
conheceu ao longo de sua carreira a fama e o esquecimento, o
auge e o declínio. O termo “maldito” era usado pelas gravadoras
nos anos 70 para denominar artistas geniais, mas considerados
pouco comerciais pela indústria fonográfica, que os classificavam
como antipopulares e difíceis de ouvir e rotular.
Pensando nisso, estruturei a rapsódia de um artista imaginário
com uma introdução, que traz um poema apresentando
a rapsódia como um processo sujeito a julgamento e sentença;
após, segue sua trajetória dividida em cinco cantos, apresentados
por discursos dispersos e com poemas que os ilustram, ficando
assim constituídos:
Primeiro Canto: O PRINCÍPIO – Loucuras, delírios, sonhos e
desejos que se tornarão o ato criativo, a motivação, o impulso
para o voo das possibilidades da palavra…
Segundo Canto: A CRIAÇÃO – O ato criativo, as palavras vivas,
as palavras ativas, as entrelinhas, o que queria ser dito, o que foi
dito, o concreto…
Terceiro Canto: O AUGE – A realização, palavras descobertas,
palavras em devaneio, ser o centro, ser a atenção… ou não.
Quarto Canto: O MALDITO – O incompreendido, palavras
censuradas, palavras em guerra, a luta vã, o estar e não estar, o
maldito marginal, o breve esquecido e…
Quinto Canto: O DECLÍNIO – O invisível, esquecido, sem inspiração,
palavras escondidas, em silêncio, esperando…
Para finalizar, a Conclusão traz um poema como forma
de desabafo existencial após a rapsódia vivenciada. Por fim,
a tarefa de julgar e dar a sentença ao “maldito” e à sua trajetória
fica a cargo de você, caro leitor, que em última instância será o
responsável por manter viva esta rapsódia.
Caio Spessatto