Agora é só esperar a verba e lançar o ano que vem.
Uma homenagem maldita:
Rapsódia maldita surge como ideia de
homenagear cantores taxados de “malditos”, em especial Sergio Sampaio, cantor
brasileiro que conheceu a fama e o esquecimento; o auge e o declínio em um
tempo em que o termo ‘maldito’, entre aspas mesmo,
foi muito usado nos anos 1970 para classificar artistas que foram geniais, mas
considerados pouco comerciais para as gravadoras pois eram considerados antipopulares e difíceis de ouvir e
rotular.
Pensando nisso, dividi a rapsódia em
cinco cantos com o discurso inicial feito com palavras espalhadas em forma de
discurso trazendo a trajetória de um artista “maldito”; e depois dividindo cada
canto com cinco poemas que buscam ilustrar os discursos.
O PRINCÍPIO - Loucuras, delírios, sonhos e
desejos que se tornarão o ato criativo, a motivação, o impulso para o voo das
possibilidades da palavra…
A CRIAÇÃO – O ato criativo, as palavras vivas,
as palavras ativas, as entrelinhas, o que queria ser dito, o que foi dito, o
concreto…
O AUGE - A
realização, palavras descobertas, palavras em devaneio, ser o centro, ser a
atenção… ou não
O
MALDITO - O incompreendido, palavras censuradas, palavras em
guerra, a luta vã, o estar e não estar, o maldito marginal, o breve esquecido
e…
O
DECLÍNIO - O invisível, esquecido, sem inspiração, palavras
escondidas, em silêncio, esperando…
E para refletir sobre esta trajetória, iniciei a INTRODUÇÃO com um poema apresentando a
rapsódia como um processo sujeito a julgamento e sentença; e uma CONCLUSÃO com um poema como forma de
desabafo existencial após a rapsódia vivenciada. Por fim, a tarefa de julgar e
dar a sentença ao “maldito” e sua trajetória deixo a você, caro leitor, que em
última instância será o responsável por esta rapsódia continuar viva.
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